quinta-feira, 28 de maio de 2009

Regresso


Avistei-o quando alcancei o topo da colina, ao longe. Para lá da zona do casario com os telhados baixos da cor da terra no sopé do monte. E no alto o meu velho castelo em ruínas.
Um toque de leve na espádua do cavalo e assim fomos, de regresso àquele passado.

9 comentários:

Conversa Inútil de Roderick disse...

Com um futuro para construir!

Leto of the Crows - Carina Portugal disse...

E o passado esconde tanto por contar!

bat_thrash disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
bat_thrash disse...

Perder o rumo do tempo passado é encontrar novos atalhos
afinal, descobrir caminho pra voltar
o lugar onde te perdes, esse lago mistério
é o mesmo onde te encontras, em paz!
Beijo grande.

witch disse...

"(...)Para lá da zona do casario com os telhados baixos da cor da terra no sopé do monte.(...)"
Destaco esta pela musicalidade!
Voltar ao passado, mas sentir que o presente pode ser inovado com a chegada de quem retorna com a alma cheia, após uma longa viagem...


Kisss...

R. disse...

Tenho estado por aqui.

Um beijo

Gotik Raal disse...

Roderick e Leto of the Crows,

É assim mesmo. Talvez seja da Terra ser redonda ... uma partida é sempre uma chegada, e chegar é ter partido. E o reencontro é apenas o tempo de dar volta ao mundo.

Abraço e beijo,

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Bat Trash,

Dá para pensar porque é que não dispensamos das viagens, por inteiro, o movimento. Ficaríamos apenas quietos, deixando fluir apenas o tempo e as águas, e os nossos pensamentos cobririam toda a terra.

Beijo grande também,

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Olá Witch,

...e eu destaco "quem retorna com a alma cheia, após uma longa viagem..."
Faltava-me aqui esse elemento de renovação, da viagem interior.

Beijos,

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R,

Fica o tempo que quiseres. Esteja eu em casa ou não, o espaço nunca está vazio...!

Um beijo, também

Gotik

Fata Morgana disse...

É tão bom voltar ao nosso velho castelo no nosso velho cavalo.
A escrita continua expressiva! Parece que vou na garupa desse cavalo :)

Dark kiss.

Gotik Raal disse...

Olá Morgana,

Eu penso que vais, sim (sempre), na garupa desse cavalo.

Um beijo obscuro também,
Gotik