segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Números



I, II, III, V,
VII números
primos, que nós éramos.
E depois rimo-nos
da singularidade.

6 comentários:

Fata Morgana disse...

E eu também me ri pela singularidade do poema, assim que o li :)

A matemática é tão poética! Quase ninguém acha, mas eu sim. E fica-te bem a poesia dos números...

Um beijo*

Gotik Raal disse...

Morgana,

Tal como as nuvens, fascinam-me os números. Enchem-me de euforia. Inquietam-me. Apaixonam-me. De tão concretos e infinitos. Tamanha espiral!
"Nascido Num Dia Azul", um belo pergaminho que te recomendo.
Não padeço daquilo naturalmente, ou talvez todos o tenhamos, numa ínfima parte, como um toque de epilepsia.

E, claro, a Vénus e o Binómio....

Um beijo,
Gotik Raal

Fata Morgana disse...

Sim, também me lembrei do Pessoa :)

Já ouvi falar em "Nascido Num Dia Azul", já vi o livro, mas não o comprei, não li.

Dark kiss

Gotik Raal disse...

Morgana,

Aqui vai uma taça de vinho, para abrir o apetite :)
http://www.youtube.com/watch?v=AbASOcqc1Ss

Beijo,

bat_thrash disse...

Genial! como não gosto de matemática achei fascinante ver um poema numérico. Os múmeros primos só são divísiveis por um ou por eles mesmos.são egoístas. O amor entre duas pessoas é uma equação egocentrica.

Bat Kiss

PS: Não ligues se meu comentário parece absurdo, hoje estou azedinha.

Gotik Raal disse...

Bat Trash,

O comentário faz todo o sentido, mas.. ah, mas os números são fascinantes, e entre estes os números primos são quase transcendentes.

Em Agosto de 2008 descobriu-se o mais recente número dessa lista infinita. Não cabe aqui, claro, pois é composto por doze milhões novecentos e setenta e oito mil cento e oitenta e nove dígitos... e ainda assim, não há numero que o preceda, capaz de o dividir, outro para além do Uno. Deus habita nos números, também.

Beijo,
Gotik Raal