segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Casamento Real

Quando 
contra tudo, contra todos, contra todo o bom senso, contra ti próprio, contra o teu desejo, contra a paixão, contra a segurança e contra a incerteza, contra o próprio amor, ainda assim amas.

10 comentários:

O BAR DO OSSIAN disse...

Queres juntar-te ao Bar?

Abraço.
P. S. És monárquico?

Klatuu Niktos, Lord of Erewhon

Fata Morgana disse...

Só não entendo como se pode casar CONTRA o desejo, a paixão e o próprio amor.

Não podes estar a falar de "desejo de continuar solteiro ou de possuir todas as que te acordarem"; "paixão da vida em liberdade, paixão de ser só"; menos ainda de um amor mais fraco por outra pessoa. Estas coisas fenecem caso ainda assim ames, pois, então, já não te lembras delas...

Se as citas... será por seres monárquico - como te pergunta o Lord? Esta foto é do casamento de D.João I com D. Filipa de Lencastre, parece-me.

Nesse contexto entendo o teu post. Um rei não pode dar-se ao luxo de casar por outro amor que não o da pátria - apesar de, por vezes, ter sido possível juntar o útil ao agradável (penso que no caso destes dois até o agradável terá suplantado o útil - o que é obra, tratando-se deles).

Fora desse contexto... não compreendo.

:)

Ora!

Gotik Raal disse...

Lord of Erewhon, obrigado pelo convite.
Fui agora ao Bar (primeira visita) e vou seguir de perto o vosso trilho. Quanto a participar, não tenho como. Para usar uma expressão do outro lado dos Mares, tenho muitos ferros na brasa. Mas se mais tarde o tempo surgir far-me-ei convidado, sem pruridos.
E em termos criativos, de certa forma estou ainda totalmente imerso no que aqui faço - e não consigo usar outra lente que não a da Katedraal (um outro nome deste espaço).

Monárquico:
A resposta tem de ser Sim. Se liberta dos vapores tóxicos destes tempos, se devolvida aos Princípios, aos Valores, a Monarquia tem uma força e um peso histórico que a República jamais terá. É uma questão de aritmética simples de resultados. Confiar um país a quem sabe de antemão que tem pela frente uns pouquíssimos anos de governação e que, aconteça o que acontecer o seu pescoço nunca irá ao toco, parece-me um mau princípio. E ignorar oitocentos anos e muitos dos grandes feitos da Humanidade, pretendendo que os últimos cem anos criaram algo mais do que um enorme estigma parece-me, humildemente, ridículo.

Abraço também - e vou ampliar uma ala com saída para Gothland.

*
* *
* * *
* *
*

Morgana, chegas com os vendavais de Gore!
Acontece que para este texto, enquanto o escrevia, o título era Amor. "Casamento Real" surgiu depois, e encerra uma pequena "subtileza" - para além da referência aos Reis que descansam na Batalha a quem, tanto quanto sei, o Amor assentou bem. Como tu dizes.
E acho que já te disse que os meus titulos e imagens (alguns) tentam lançar uma certa luz caleidoscópica sobre os textos.
Não gosto muito de dissecar mas pega na primeira palavra e última frase: "Quando..., ainda assim amas." Os extremos do texto são na verdade o coração e acho que respondem às tuas questões: Amar é o Graal.
De resto usei de alguma "propriedade" :)

O BAR DO OSSIAN disse...

Enviei-te convite. Adere, e assim tenhas tempo logo publicas lá, estamos para durar.

Abraço lusitano!
Viva o Rei!

Klatuu Niktos, Lord of Erewhon

P. S. No Goth Land... à direita, por baixo do contador, clica em «Need a Tea?», acederás ao meu blog de combate.

R. disse...

Grande caixa de comentários :)

Gotik Raal disse...

Obrigado, Klatuu Niktos
Parece-me um negócio justo. Vou tratar disso, então.
Abraço, e Viva o Rei!

*
* *
* * *
* *
*

Vertigo,
Espero que isso não tenha sido expressão de enfado .) <- este meu amigo perdeu um olho na ponta de uma espada.

R. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
R. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
R. disse...

Nada disso.O grande de que falo,é qualidade.

Gotik Raal disse...

Vertigo,
Eu percebi, e obrigado por isso também :) <- este meu amigo felizmente ainda tem os dois!