E eis que me sinto adormecer neste corpo que definha. O que escolher? A mente outrora ágil correndo como um rato - naquele fim de tarde pardo em que todo o meu músculo era supérfluo; ou antes esta dormência, entorpecido, da noite negra e cálida a meio de todos os demónios?
O eterno dilema: definhar na competência ou florescer, viçoso, entre a modorra dos sentidos.
Olho, e tudo se move à minha volta; e no entanto, estando sozinho, sou mais do que aguento ser capaz.
A solidão é tudo o resto.
O silêncio.
O meu maior desejo.
1 comentário:
"Roubei-te" três frasezinhas, como de costume; espero que não te importes.
Deixo-te um beijo.
PS: Nunca deixo de vagear, meia perdida, pelas arcadas escuras e tentadoras da tua Katedraal...
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